Perfil

Natural da cidade de São Paulo, cursou Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado. Como publicitário foi assistente de estúdio aos 16 anos na agência de propaganda Cosi, Jarbas, Sergino e chefe de estúdio na Jarbas Propaganda. Trabalhou como assistente de criação na GGK São Paulo e Ênio, Associados. Diretor de arte nas agências Castelo Branco e Associados - CBBA; Central de Criação; Link; Clemente &Associados; Cine-A; Propeg São Paulo, Salvador e Brasília. Foi diretor de criação da Midialog, uma das primeiras agências de mídia digital do País. Com a Brainstorm atendeu inúmeros clientes nas áreas de propaganda e editorial. Desde 1999 é membro do juri do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini.

A Revista Abigraf ganhou os Prêmios Comtexto de Comunicação Empresarial de 1989 e 1990; os Prêmios Aberje de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1998 da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial; o prêmio Benny e Certificate of Merit de 1998 e Award of Recognition de 2000 e 2001, da Printing Industries of America; os Prêmios Anatec Ouro e Prata de 2006, da Associação Nacional de Editores de Publicações Técnicas; e, conjuntamente com Ricardo Viveiros, o Prêmio Antonio Bento de 2011, da Associação Brasileira de Críticos de Arte-ABCA. A revista Ideia Sustentável ganhou o Prêmios Anatec Ouro de 2009, da Associação Nacional de Editores de Publicações Técnicas; e o Prêmio Jornalistas & Cia/HSBC de imprensa e sustentabilidade em 2010.O Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica ganhou o Prêmio Anatec Ouro de 2006. O livro Vapt-Vupt ganhou o Troféu HQ Mix de 2003.

Cesar Manglacavalli - Brainstorm

Quem tem uma longa experiência em criação gráfica, pode chegar a um conceito bem simples, que é o de buscar sempre o melhor.

Às vezes, o melhor pode ser o mais arrojado.

Outras, o mais equilibrado, ou o que transmite maior segurança. O que importa é a nossa postura.

Essa atitude que reflete na qualidade do trabalho, principalmente quando gostamos do que fazemos.

Eu, como profissional de criação da Brainstorm, tenho muito orgulho do que produzimos até hoje e do que isso representa para a valorização do nosso trabalho”.

Cesar Mangiacavalli

Histórico

Quando entrei em uma agência de propaganda pela primeira vez, não tinha mais do que 7 anos de idade. Meu pai, Italo Mangiacavalli, trabalhava na Grant Advertising, filial paulista da matriz norte-americana. Naquela época trabalhar no estúdio implicava em saber ilustrar, desenhar letras e fazer paste-up. Eu, que desde pequeno já havia percebido que o desenho era uma forma de comunicação tão boa como a fala ou a escrita, fiquei fascinado ao descobrir que era possível trabalhar fazendo o que mais gostava. Circulando livremente pelos setores da agência, aos poucos acabei por compreender a essência básica do processo criativo. Quando alguém me perguntava o que eu gostaria de ser, não tinha dúvidas, pois já estava definido em minha mente: “ vou ser um layoutman, que é a pessoa que pega uma lata de metal qualquer e desenha no papel um rótulo com o nome do que ela vai ser”, exatamente como haviam me explicado. Eu ia muitas vezes trabalhar com meu pai depois que saia da escola e, quando não havia aula era uma maravilha, porque passava o dia todo desenhando na prancheta que me deixavam usar lá na agência da rua sete de abril. Comecei a trabalhar como estagiário em 1974 na Cosi, Jarbas, Sergino, sendo auxiliar de estúdio. Além de lavar os pincéis de pelo de marta, minha função era em sua maioria, pegar uma tesoura grande e cortar bodytype, ou seja, recortar textos de revistas, de vários tamanhos e letras, de preferência em inglês, para serem usados como texto falso em futuros layouts de anúncios, folhetos ou embalagens. Pode parecer sem importância, mas essa observação inicial ajudou-me a perceber as várias distinções e os padrões da tipologia. Eu recortava textos com serifa, sem serifa, caixa alta, caixa baixa, de corpo e peso distintos: light, corpo 12, medium corpo 18, bold, ou até extra bold, corpo 36. Tudo era novidade. E todas as “fontes” tinham nomes dados por seus criadores, muitas remontavam até a centenas de anos. Para minha sorte, alguns dos publicitários com quem trabalhei, eram também grandes experts no assunto. O próprio Jarbas, que criou a Type’s, primeira empresa de fotoletras no Brasil, Eduardo Bacigalupo, que foi meu padrinho de casamento, Gernot Stiegler, com quem aprendi muito sobre estética e Bjarne Norking, que me ensinou novos conceitos de espaçamento e, mais tarde, quando me aventurei pela área editorial, Josef Brunner, Alexandre Wolner, Claudio Rocha e Claudio Ferlauto. Aprendi a ser um artista gráfico, diretor e editor de arte. Passei pela mesma trilha de todo mundo, ou seja, aprendi a fazer past-up em prancheta, usando regua “T” e esquadro. O texto calculado e medido em picas, arte-final em papel Schöller e cola benzina, usei prisma e ampliador para indicar imagens e papel vegetal, para indicar cores para impressão. Em 1983 eu trabalhava como assistente de criação na agência de Ênio Mainardi, quando percebi que já havia acumulado bagagem suficiente para ser o que desejava desde a infância: “layoutman”, ou seja, diretor de arte. Tomei essa decisão graças ao incentivo de minha esposa, Maria Cristina Peixoto Mangiacavalli, que sempre enxergou mais do que eu sobre meus próprios ideais. Também contei com o apoio de meus amigos Alfredo Aquino e Geri Garcia, diretores de arte e artistas plásticos e tornei-me diretor de arte da CBBA - Castelo Branco e Associados. Nasce a BrainStorm. Em 1988 decidi criar minha própria empresa para atender aos meus trabalhos como free-lance. No mesmo ano fui convidado por Plinio Gramani, editor da Revista Abigraf, a criar o que seria meu primeiro grande desafio na área editorial, criar um novo projeto gráfico para a publicação, que visasse não apenas o conteúdo editorial, mas um novo conceito: introduzir Arte às suas páginas. O sucesso foi imediato e passou a ser a marca registrada da revista. A cada edição o trabalho de um artista de renome passou a ser divulgado. Na capa, somente uma obra de arte selecionada do acervo do artista entrevistado. A partir de 1994 a matéria de Arte passou a contar com o talento do jornalista e escritor Ricardo Viveiros, que tem produzido excelentes textos, enriquecendo em muito as matérias produzidas. Depois da Arte, foi a vez da Fotografia, que trouxe novas e belas páginas para a revista. A responsabilidade do texto ficou a cargo da jornalista Tânia Galluzzi, que já escrevia para a revista desde a edição de setembro/outubro de 1988, quando criei o novo projeto gráfico. Em 1991 Álvaro de Moya inaugurou a seção quadrinhos. Juntos, criamos matérias antológicas, como a entrevista com Jean Giraud, ou Moebius, um de meus grandes ídolos. As matérias que produzimos sobre mangá e a obra de Hayao Miyazaki, a seu pedido, acabei por escrever em parceria com ele, fato que me deixou muito honrado. Nesse tempo eu continuava a trabalhar como diretor de arte em agências de propaganda. Fora do expediente tornei-me editor de arte. Com Plinio Gramani, Ricardo Viveiros, Álvaro de Moya e Tânia Galluzzi e mais tarde os também jornalistas Luis Carlos Lopes e Ada Caperuto, formamos uma grande equipe. Aprendi com Plinio Gramani a ser ainda mais crítico do meu trabalho do que já era. Nesses mais de 25 anos, depois de várias atulizações nos projetos gráfico e editorial, nunca deixamos de analisar com olhos críticos, cada edição depois de impressa, sempre com o intuito de aprender com os erros, rever conceitos afim de melhorar a publicação. Em 1996 tudo mudou radicalmente. Dois novos desafios surgiram como projetos editoriais da Clemente e Gramani. O primeiro, o Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, trabalho que exigiu grande esforço de nossa equipe para oferecer o mais completo Diretório de empresas gráficas e guia de produtos e serviços. O segundo desafio foi a criação da revista Tecnologia Gráfica, uma publicação dedicada especialmente aos profissionais da área técnica do setor gráfico. Estava bem claro que eu não seria capaz de conciliar o tempo entre um emprego em propaganda e ser free-lance com tanto trabalho. Seria necessário escolher um caminho. Graças a um acordo com Plinio, a Clemente e Gramani passou a ser um cliente em tempo integral da BrainStorm. Com o tempo mais flexível, comecei a prestar serviços como agência de propaganda para vários novos clientes da área gráfica, e também a ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. Outra mudançamuito importante aconteceu também no mesmo ano. A informática havia tomado posse definitivamente do setor de pré-impressão e Já não havia mais espaço para o sistema convencional. A Revista Abigraf e as novas publicações precisavam ser totalmente produzidas em editoração eletrônica. Foi um momento difícil, pois os equipamentos e softwares ainda não eram desenvolvidos e sofisticados como hoje e produzir uma revista com mais de 120 páginas editoriais não era tão simples como criar anúncios, como eu vinha fazendo há algum tempo. Uma grande responsabilidade pelo sucesso das publicações a partir desse período de transição foi, sem dúvida graças a João Carlos de Pinho, do Studio 52, profissional que viria a ser outro grande amigo. Pesquisador incansável na área de informática, não só passou a ser o responsável pela editoração eletrônica, como determinou os softwares e equipamentos fundamentais. Criou ainda novos softwares específicos, que facilitaram a produção das publicações, principalmente do anuário. Com ele aprendi a usar corretamente os softwares e ferramentas digitais de editoração, além de organização e método de trabalho. João Carlos é hoje responsável por grande parte da editoração eletrônica produzida pela BrainStorm, sendo a principal a revista Ideia Sustentável. Ao longo de minha vivência profissional, fiz muitas amizades e aprendi muitos conceitos de ética e respeito. Todas as pessoas que pensam da mesma forma e que tem algo a acrescentar, são as pessoas que estarão envolvidas em trabalhos em parceria com a BrainStorm. Toda essa experiência de trabalho em que dediquei-me de boa vontade em tempo integral ao aprimoramento profissional e intelectual é o que tenho a oferecer.
Cesar Mangiacavalli - Brainstorm
Brainstorm texture

A BrainStorm é uma empresa voltada para a criação e produção de projetos gráficos de caráter variado. São mais de 25 anos desenvolvendo livros, revistas, relatórios anuais, anúncios, folders, logotipos e ilustrações para empresas e entidades de vários setores do mercado nacional e internacional.

Clientes

  • ABIEA - Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas
  • ABIGRAF - Associação Brasileira da Indústria Gráfica
  • ABRAFORM - Associação Brasileira da Indústria de Formulários, Documentos e Gerenciamento da Informação
  • ABRO - Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset
  • ABTG - Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica
  • ANAVE - Associação Nacional dos Profissionais de Venda em Celulose, Papel e Derivados
  • BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel
  • Camara Brasileira do Livro
  • Centro de Estudos de Direito Aplicado à Construção, Urbanismo, Meio ambiente e Sistema Financeiro Imobiliário
  • Clemente e Gramani Editora
  • CONLATINGRAF - Confederación Latinoamericana de la Industria Gráfica
  • Conselho Regional de Nutricionistas
  • Construcap
  • Cristóvão Colombo Miller e Ulmann Escritório de Advogados
  • EAN - Associação Brasileira de Automação
  • Escola SENAI Theobaldo De Nigris
  • Fibria Celulose
  • FIEAC - Federação das Indústrias do Estado do Acre
  • FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
  • Fundação Bradesco
  • Gráficos Schubert
  • Greenpacking Acabamentos Gráficos
  • Gutenberg Máquinas e Equipamentos
  • Hotgraf Acabamentos Especiais
  • Ideia Sustentável
  • Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
  • Ipsis Gráfica e Editora
  • MP Brasil Hot Stamping
  • Müller Martini Brasil
  • Museu de Arte Murilo Mendes da Universidade Federal de Juiz de Fora - MAMM - UFJF
  • Overlake Vernizes Gráficos
  • Relevo Araujo
  • Ricardo Viveiros e Associados - Oficina de Comunicação
  • SESI SP - Serviço Social da Indústria
  • SINDIPLAST - Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo
  • Technotrans América Latina
  • Ulderigo Rossi
  • Ultragaz